Essas perguntas são feitas quase todos os dias ...
Padrão de beleza? Ditadura da beleza? Simetria facial? Você é perfeito ou perfeita?
Quando eu olho no espelho eu me acho linda ou lindo?
Eu gosto de mim mesma? Eu sou feliz com o rosto e corpo que tenho?
Aonde se encontra a verdadeira beleza de uma pessoa? No corpo e rosto, ou no coração na alma, nos pensamentos?
O Conexão Lia Nagel fez uma pesquisa e encontrou diversas opiniões. Agora, resta à você encontrar as suas respostas e seguir sua vida do jeito que a fará feliz!
Padrões de beleza e simetria
Padrão de beleza? Ditadura da beleza? Simetria facial? Você é perfeito ou perfeita?
Quando eu olho no espelho eu me acho linda ou lindo?
Eu gosto de mim mesma? Eu sou feliz com o rosto e corpo que tenho?
Aonde se encontra a verdadeira beleza de uma pessoa? No corpo e rosto, ou no coração na alma, nos pensamentos?
O Conexão Lia Nagel fez uma pesquisa e encontrou diversas opiniões. Agora, resta à você encontrar as suas respostas e seguir sua vida do jeito que a fará feliz!
Padrões de beleza e simetria
O maior desafio de um cirurgião plástico é estabelecer a harmonia no rosto de uma pessoa.
A busca pelo padrão de beleza universal e atemporal
data milhares de anos, quem dirá os gregos cuja civilização preocupava-se
demasiadamente com a simetria e a perfeição. Segundo estudos mais aprofundados,
a beleza pode ser medida de acordo com uma equação matemática, concluindo-se
que havia uma simetria facial.

Na hora de testar a simetria do rosto, olhos, órbitas oculares, orelhas
e nariz também passam por uma régua para averiguação. O rosto, como mostrado
pela figura é divido em terços.


Para que ocorra uma proporção ideal da vista frontal, a largura da base
do nariz deve se aproximar à distância intercantal, ou seja, a distância entre
os cantos dos olhos, assim como o tamanho da boca tem de ter a mesma distância
entre as duas pupilas. Existe uma boa simetria facial quando a distância entre o começo do nariz e o queixo é igual à distância do nariz para a sobrancelha.

Para avaliar a simetria dos lábios, eles precisam estar em repouso ou esboçando um sorriso. É válido lembrar que essa simetria também pode variar de acordo com o grupo étnico. Por exemplo, pessoas negras frequentemente apresentam valores maiores entre essas distâncias.
Um novo programa de computador, que simula os conceitos clássicos do belo, mostra por que isso é tão difícil.

À medida que evoluem as técnicas de cirurgia plástica e outros tipos de
intervenção facial, mais as mulheres se vêem enfeitiçadas pela possibilidade de
ter um rosto mais bonito. Muitas chegam ao consultório do médico pedindo pelo
nariz, boca ou olhos de uma celebridade da moda. Outras querem alterar várias
partes do rosto, reparando o que julgam ter sido uma injustiça da natureza.
Diante da popularidade que a cirurgia plástica desfruta nos dias de hoje, a
questão que se coloca é até que ponto se pode conseguir a perfeição através do
bisturi. Será possível modelar uma face até que ela arranque suspiros de
admiração e inveja como a da atriz Angelina Jolie e a da modelo Isabeli
Fontana?
Numa entrevista a Revista Veja, dez cirurgiões plásticos de renome foram
unânimes em afirmar que a resposta mais honesta é "raramente". Isso
não decorre da falta de perícia, mas de uma verdade revelada pela experiência
de consultório: a beleza não é o resultado da soma de partes do rosto bem
modeladas, mas da harmonia entre elas.
Há, aqui, um ensinamento no qual os
médicos insistem nas conversas com os pacientes, mas que muita gente prefere
ignorar: o rosto mais bonito do mundo não precisa ser perfeito.
O exemplo é Angelina Jolie, com frequência colocada no topo da lista das mulheres mais lindas do mundo. Um perfeccionista poderá dizer que sua boca é exagerada pelos padrões clássicos de beleza. É verdade. Mas isso em nada afeta o aspecto deslumbrante de sua face.
É dificílimo reproduzir a perfeição mesmo com o uso das técnicas mais modernas. Até quando uma cirurgia plástica é bem-sucedida ao reparar um nariz adunco ou um queixo pequeno demais, nada garante que a área retocada estará em equilíbrio com a totalidade do rosto.
O exemplo é Angelina Jolie, com frequência colocada no topo da lista das mulheres mais lindas do mundo. Um perfeccionista poderá dizer que sua boca é exagerada pelos padrões clássicos de beleza. É verdade. Mas isso em nada afeta o aspecto deslumbrante de sua face.
É dificílimo reproduzir a perfeição mesmo com o uso das técnicas mais modernas. Até quando uma cirurgia plástica é bem-sucedida ao reparar um nariz adunco ou um queixo pequeno demais, nada garante que a área retocada estará em equilíbrio com a totalidade do rosto.
"Quando há apenas uma característica marcante na face, como um nariz grande, mas todo o resto é harmonioso, essa característica pode agir de forma positiva, ressaltando a naturalidade do rosto", diz o cirurgião plástico americano Kouros Azar, que tem entre seus clientes estrelas de Hollywood.
A experiência de consultório com as cirurgias estéticas que nem sempre resultam em rostos mais formosos pode agora, pela primeira vez, ser submetida a uma prova científica. A investigação é feita por um software recentemente desenvolvido pela equipe do engenheiro israelense Tommer Leyvand, na Universidade Tel-Aviv.
O programa, chamado de máquina de embelezamento, usa padrões de beleza consagrados para transformar os traços de rostos submetidos a ele através de fotografias. O computador analisa 234 detalhes em cinco regiões faciais – olhos, nariz, sobrancelhas, lábios e contorno do rosto. A seguir, vasculha seu banco de dados de rostos bonitos e muda as feições que julga inadequadas à face analisada.
Ao contrário dos programas comumente usados para melhorar a aparência de modelos em revistas, esse novo não elimina rugas nem muda a cor dos cabelos. Leyvand submeteu a seu software fotos de uma dezena de personalidades brasileiras e estrangeiras. Em última análise, o programa simula os efeitos das cirurgias plásticas, e deixa evidente que nem sempre é uma boa ideia lançar mão delas para adaptar o rosto aos padrões de beleza.
A BELEZA ESTÁ NAS PROPORÇÕES
Embora os padrões de beleza mudem, algumas características da estampa feminina permanecem infalíveis em atrair os homens.
A principal delas são os quadris mais largos do que a linha da cintura – na proporção ideal de 10 por 7.
A explicação é darwiniana: quadris largos sinalizam boa saúde e fertilidade.
Nas fotos: uma Vênus do Paleolítico, a Vênus de Milo e a
musa renascentista de Ticiano
Transformada pela máquina de embelezamento, a modelo Gisele Bündchen teve, entre outras mudanças, os olhos alongados e os lábios reduzidos. Continuou linda, mas seu rosto perdeu boa parte da personalidade que possui.
Já o rosto da atriz Claudia Raia se beneficiou das mudanças feitas pelo software e ganhou contornos mais delicados e femininos. Aplicar fórmulas ideais de beleza nem sempre funciona.
O principal ensinamento que emerge da máquina de embelezamento é que uma modificação sutil pode fazer enorme diferença. Isso não é uma advertência contra a cirurgia estética, mas um apelo à moderação. Muitas vezes, a primeira coisa que uma pessoa tem a perder quando se submete a uma transformação radical é a própria personalidade. "Tudo no rosto pode ser aperfeiçoado, porém com moderação e mantendo as características principais no rosto de cada pessoa", diz o cirurgião plástico paulista Alan Landecker.
Já o rosto da atriz Claudia Raia se beneficiou das mudanças feitas pelo software e ganhou contornos mais delicados e femininos. Aplicar fórmulas ideais de beleza nem sempre funciona.
O principal ensinamento que emerge da máquina de embelezamento é que uma modificação sutil pode fazer enorme diferença. Isso não é uma advertência contra a cirurgia estética, mas um apelo à moderação. Muitas vezes, a primeira coisa que uma pessoa tem a perder quando se submete a uma transformação radical é a própria personalidade. "Tudo no rosto pode ser aperfeiçoado, porém com moderação e mantendo as características principais no rosto de cada pessoa", diz o cirurgião plástico paulista Alan Landecker.
As pesquisas de Tommer Leyvand com sua
máquina embelezadora foram publicadas há dois meses nos cadernos da Siggraph,
conferência sobre computação gráfica realizada anualmente em Los Angeles. Seu
objetivo não foi discutir a face mais bonita – a original ou a modificada –,
mas, sim, descobrir se é possível alterar rostos com a utilização de padrões
consagrados de beleza sem torná-los irreconhecíveis. Como ocorreu com outras
tentativas de usar princípios objetivos ou mesmo fórmulas matemáticas para
definir a beleza, o pesquisador acabou por mexer em algo além de sua pretensão
original – as complexas questões relacionadas à percepção do belo e do que
torna uma face atraente ou não. O que é exatamente beleza? Quando se trata de
cirurgia estética, os médicos sabem bastante bem que muitas vezes o paciente
está atrás de um formato idealizado que apenas reflete o visual do momento e
pouco tem a ver com os fatores que melhor determinam a harmonia de cada rosto.
"A padronização pode diluir os pontos
fortes de uma mulher. Cada pessoa tem os seus. O segredo da beleza está em
valorizar esses pontos", diz o cirurgião plástico carioca Luiz Victor
Carneiro, da Clínica Ivo Pitanguy.
Nos últimos dez anos, as pesquisas que buscam
explicar a beleza pela ótica da ciência se tornaram um campo próspero nas
hostes acadêmicas. Muitos desses estudos chegam a conclusões semelhantes a
respeito das características de um rosto harmônico e, portanto, bonito.
Simetria
O principal elemento que o caracteriza é a simetria, o grau de
semelhança entre os dois lados do rosto. Em teoria, quanto mais semelhantes
forem as duas metades da face, mais perfeita e bela ela tenderá a ser.
A
simetria ideal, segundo as pesquisas mais respeitadas, também se traduz na
distância idêntica entre a ponta do queixo e a base do nariz, entre esta e a
linha das sobrancelhas e entre as sobrancelhas e o início da linha dos cabelos.
Um rosto com essas medidas é inteiramente proporcional e tende a ser bonito
mesmo se um nariz grande demais, por exemplo, sobressai no conjunto. Esses
conceitos estão por trás das belezas clássicas, nas quais todos os traços estão
em perfeita proporção.
As belíssimas Grace Kelly e Elizabeth Taylor encaixam-se
nessa categoria. No rosto feminino, a beleza clássica normalmente se baseia em
traços bem delicados, aqueles que costumam diferenciá-lo da face masculina.
Essas fórmulas não conseguem explicar
as belezas mais exóticas. Alguns dos rostos famosos considerados mais bonitos
chamam atenção justamente pela desproporção dos elementos. O exemplo mais óbvio
e que vale a pena mencionar novamente é o da atriz Angelina Jolie, bela por
causa de sua boca excessivamente volumosa.

A atriz Brigitte Bardot, ícone do
cinema nos anos 50 e 60, ficou desfigurada depois de submetida ao programa de
computador de Leyvand. A marca de seu rosto sempre foram os lábios carnudos e
protuberantes – sem eles, seu rosto ficou banal. "Pessoas com o rosto mais
comum, sem elementos que chamem atenção, podem ter sua beleza realçada pela
maquiagem. Mas pessoas com características marcantes atraem os olhares mesmo
com a cara lavada", opina o cirurgião plástico americano Scott Miller.
Ao longo dos séculos, a ciência e a
filosofia sempre procuraram definir a beleza e qual seria sua manifestação mais
elevada. Para Santo Agostinho, ela era um atributo divino, assim como a bondade
e a verdade. Antes dele, filósofos gregos compararam a beleza a qualidades como
a ordem, a simetria e a clareza. Mais recentemente, os estudos científicos que
visam a explicá-la mostraram de que forma ela se manifesta. Ainda assim,
pesquisas como a do programa de Leyvand muitas vezes são repudiadas por
psicólogos e sociólogos. Eles alegam que os parâmetros de beleza que emergem
das pesquisas são inevitavelmente influenciados pelos padrões culturais
vigentes.
Será que as definições científicas apenas refletem o ideal do
momento, construído com imagens da cultura pop e dos ícones de Hollywood? Os
padrões clássicos de beleza, que remetem à Antiguidade e às leis que regem as
proporções, não mudam. Os traços finos e delicados da rainha egípcia Nefertiti,
que viveu há 3 400 anos, até hoje são considerados símbolo de formosura.
Paralelamente aos modelos perenes pelos quais se julga o belo, surgem padrões
passageiros, ditados pelas circunstâncias históricas e culturais. O século XX foi
pródigo nesses padrões de beleza fugazes. Nos anos 20, os movimentos de
emancipação feminina criaram uma alternativa às estampas robustas e com seios
fartos das mulheres do século XIX. O cinema influenciou esses ideais. Ficaram
em voga os cabelos loiros ondulados e as sobrancelhas finíssimas, desenhadas a
lápis. Nos anos 50, a mulher bonita tinha corpo de violão e bochechas coradas.
"O padrão de beleza da mulher muda conforme se transformam os papéis que
ela ocupa na sociedade", diz a antropóloga Mirian Goldenberg, da
Universidade Federal do Rio de Janeiro. Por outro lado, estudos científicos
mostram que a percepção de beleza e do que é um rosto atrativo é universal
naquilo que transcende aos modismos e à cultura específica. A razão da
existência de um padrão universal está na própria evolução da espécie humana.
Charles Darwin, o pai da teoria da
evolução, era fascinado por rostos. Deu espelhos a orangotangos num zoológico
para observar suas expressões. Estudou centenas de faces humanas de todas as
partes do mundo. Ele acreditava que as expressões, da mesma forma que muitos
outros comportamentos atuais, refletem padrões instintivos fixados pela
evolução em nosso rosto e cérebro. A teoria da beleza que se pode extrair
dessas raízes profundas é bem pouco romântica: as encantadoras linhas
harmônicas do corpo humano são mais uma resposta encontrada pela evolução para
problemas específicos da perpetuação da espécie.
Basta examinar a representação
artística da beleza feminina, das toscas deusas da fertilidade pré-históricas
às estrelas de Hollywood, para notar que alguns atributos são sistematicamente
valorizados, independentemente do tempo e da cultura. Em todas as épocas, a
mulher ideal é retratada com quadris largos e seios fartos, características que
evidenciam sua capacidade de gerar filhos saudáveis e de alimentá-los.

A explicação é darwiniana. As espécies
atuais são descendentes daquelas que, ao longo da evolução, se mostraram mais
aptas para sobreviver – e isso inclui a adoção de estratégias para atrair o sexo
oposto. Impulsos instintivos, fixados em nosso código genético durante o
pleistoceno, período geológico em que os grupos de hominídeos iniciaram sua
jornada de sucesso evolutivo, ainda nos levam a valorizar os indicativos de boa
saúde física e genética, qualidades necessárias para garantir o sucesso
reprodutivo e perpetuar os genes da espécie. Um dos primeiros cientistas a
estudar o sentido biológico da beleza feminina foi Devendra Singh, professor de
psicologia evolutiva da Universidade do Texas. No começo da década de 90, ele
mostrou que o acúmulo de gordura na medida certa nos quadris da mulher sinaliza
que ela tem bons níveis de estrógeno, hormônio ligado à fertilidade, e é menos
suscetível a doenças.

Outras pesquisas estabeleceram as
medidas ideais do corpo da mulher: a circunferência da cintura deve ser 70% da
dos quadris, padrão que serve tanto para as mulheres magras como para as mais
curvilíneas. Singh realizou pesquisas para medir o grau de atração desse
atributo entre os homens e concluiu que a preferência é praticamente universal.
A mulher, intuitivamente, sempre soube dessa preferência masculina. "No
século XVIII, as mulheres da corte européia usavam um corpete para estreitar a
cintura e evidenciar os seios e os quadris", diz a historiadora paulista
Maria Claudia Bonadio. A evolução equipou o cérebro masculino com uma espécie
de radar capaz de captar sinais de sucesso reprodutivo também nas feições
femininas. Estudos revelaram que traços delicados, apreciados numa mulher, como
a mandíbula pequena e os lábios carnudos, são percebidos como indicativos de
fertilidade e de juventude.

Uma forma clássica de definir a beleza
é a harmonia de proporções. O conceito foi criado na Grécia antiga e tem como
base um cálculo desenvolvido pelos gregos chamado de razão áurea. Essa fórmula
representa a proporção mais harmônica entre duas partes em relação ao todo.
Para os gregos, essa relação de proporção deveria existir em cada medida do
corpo humano para que ele fosse considerado perfeito. Leonardo da Vinci usou a
razão áurea em seus estudos anatômicos, inclusive no mais célebre deles, o
Homem Vitruviano. A ciência concorda que a lógica das medidas tem
correspondência na natureza.
O americano Randy Thornhill, da Universidade do
Novo México, estudou a assimetria em animais e concluiu que ela significa menor
resistência a doenças e a problemas causados pela poluição ou pela falta de
alimentos. Em seres humanos, Thornhill mostrou que a assimetria facial pode
estar associada a problemas genéticos. Não por acaso, Darwin era obcecado por
rostos. "Por trás do que o homem entende por belo há uma lógica
evolutiva", disse a VEJA o inglês Martin Tovee, da Universidade Newcastle,
da Inglaterra. "É como se estivéssemos biologicamente programados para
captar sinais de saúde e de fertilidade." Embora o homem não seja escravo
de seus instintos, o prazer que sente ao observar uma mulher com atributos
privilegiados é uma prova de que a beleza não é apenas uma questão de gosto.
Médicos entrevistados: José Tariki, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SP) Carlos Fernando Gomes de Almeida, cirurgião plástico (RJ) Farid Hakme, cirurgião plástico (RJ) Luiz Victor Carneiro, cirurgião da Clínica Ivo Pitanguy (RJ) Rodrigo Mangaravite, cirurgião da Clínica Volney Pitombo (RJ) Alan Landecker, cirurgião plástico (SP) Flávia Lira Diniz, cirurgiã plástica (SP) Carlos Casagrande, cirurgião plástico (SC) Isabella de Forneiro, dermatologista (RJ) Kouros Azar, cirurgião plástico (Califórnia) Scott Miller, cirurgião plástico (Califórnia) Onelio García Junior, cirurgião plástico (Flórida) Roger El Khoury, cirurgião plástico (Líbano) |
Padrões de beleza???

De olho nos genes dele
O ideal de beleza masculina nada tem de arbitrário. "Os atributos
físicos da masculinidade fornecem às mulheres pistas a respeito da saúde dos
homens e da qualidade dos genes que eles poderão passar para seus
descendentes", disse a VEJA o americano James Roney, do Departamento de
Psicologia Evolutiva e do Desenvolvimento da Universidade da Califórnia.
Teóricos da psicologia evolutiva, ciência que estuda esses processos, sustentam
que a natureza imprimiu no genoma feminino um radar apto a detectar essas qualidades.
Indícios de boa saúde, como pele lisa ou músculos desenvolvidos, sugerem que o
parceiro terá mais chance de sobreviver para servir de provedor à prole.
As características faciais que as mulheres mais valorizam em um homem –
queixo proeminente, sobrancelhas espessas e maçãs do rosto acentuadas – indicam
altos níveis de testosterona, o hormônio masculino por excelência.
Como ocorreu com as mulheres, a evolução deu a eles armas para ser usadas na arte de atrair a atenção do sexo oposto. Uma delas seria o pênis, que, relativamente ao corpo, é o maior entre os dos primatas. Pelo menos para os biólogos evolucionistas, portanto, tamanho é documento. A evolução teria dotado o macho humano de um pênis maior para aumentar o prazer das mulheres. Será? Os pesquisadores dizem que, se a questão fosse puramente reprodutiva, o volume testicular humano seria também o maior entre os primatas. O que não ocorre. Essa primazia é dos chimpanzés.
Como ocorreu com as mulheres, a evolução deu a eles armas para ser usadas na arte de atrair a atenção do sexo oposto. Uma delas seria o pênis, que, relativamente ao corpo, é o maior entre os dos primatas. Pelo menos para os biólogos evolucionistas, portanto, tamanho é documento. A evolução teria dotado o macho humano de um pênis maior para aumentar o prazer das mulheres. Será? Os pesquisadores dizem que, se a questão fosse puramente reprodutiva, o volume testicular humano seria também o maior entre os primatas. O que não ocorre. Essa primazia é dos chimpanzés.
Fonte: Conexão Lia Nagel; Google; Carolina Romanini e Roberta de Abreu Lima (Revista Veja).