Se a pessoa não se valoriza, então ela não se cuida; e se ela não dá trato a si mesma, a sua figura e os seus modos haverão de ofender, pela sua inadequação, o sentimento de sociabilidade de seus semelhantes. Cairá por terra toda possibilidade de que seus gestos possam significar deferência e respeito para com os outros.
Os cuidados consigo mesma – incluída a higiene pessoal e a higiene do ambiente pelo qual a pessoa é responsável –, devem ser, portanto, nosso ponto de partida.
O Brasil tem ainda, no campo e nas cidades, muita gente de hábitos muito primitivos de higiene, o que me obriga, dentro do propósito destas minhas páginas, a abordar alguns costumes que as pessoas mais cultas acharão detestáveis. Não tomem como desrespeito e insensibilidade, pois desejo mostrar uma realidade a aqueles que podem, através do ensino, contribuir para que tais hábitos sejam mudados.
Abaixo estão listados alguns tópicos relativos à higiene do corpo e ao
asseio ambiental, para atenção em relação às crianças e aos jovens, em casa e
na escola, e a adultos assistidos.
Odores: O cheiro do corpo pode afetar o
relacionamento social, como é o caso do cheiro de suor, a bromidrose, (suor mal
cheiroso) e do mau hálito, ou pode afetar apenas o relacionamento entre duas
pessoas, como é o caso dos odores em partes íntimas.
Além de fundamental para o intercâmbio social, a higiene do corpo é
também importante para a saúde. Inúmeras doenças, principalmente da pele,
dermatoses, impetigo, larva geográfica e micose de praia, por exemplo, decorrem
de falta de higiene.
Manter o corpo asseado e perfumado, e as roupas limpas, é o primeiro
preceito a ser ensinado às crianças e jovens, no lar e na escola, e um
imperativo para os adultos.
NOTA: Como a maioria dos animais, o homem tem dois tipos
de glândulas sudoríparas, as glândulas écrinas, que produzem apenas líquido
refrescante para o corpo, e as glândulas apócrinas, cuja secreção transporta
gorduras e proteínas das células para o exterior do corpo.
As glândulas écrinas estão distribuídas por todo o corpo e abrem
diretamente na superfície da pele. Elas respondem prontamente a tensões ou ao
calor. O suor que produzem é um plasma filtrado incolor que é 99% água e 1%
outras substâncias químicas como compostos de sódio, cloro, potássio, cálcio,
fósforo e ácido úrico.
As glândulas apócrinas, ao contrário, concentram-se em certas áreas
peludas: nas axilas, na parte cabeluda da cabeça, e nas regiões umbilical,
pubiana e anal. O suor que produzem vaza para os folículos capilares (raiz dos
cabelos), e não diretamente sobre a pele. A secreção das glândulas apócrinas é
alimento para as bactérias que estão na epiderme, e os produtos do metabolismo
das gorduras e proteínas secretadas, digeridas pelas bactérias, é que produzem
o cheiro desagradável do suor.
Atividade física intensa: As pessoas de
qualquer raça que caminham muito, ou passam muito tempo em ambientes quentes e
fechados, adquirem cheiro de corpo; o suor se acumula sobre a pele e impregna
as roupas, quando essas são pouco ventiladas ou muito absorventes, e as
secreções rapidamente deterioram devido a alimentarem as bactérias que existem
na pele.
Alimentação: Outro fator é a alimentação. O
que a pessoa come como base de sua alimentação pode provocar cheiro do corpo.
Eu próprio constatei, em uma área onde a população consumia muita rapadura, -
embora não fosse uma região canavieira -, que as pessoas tinham um intenso odor
de açúcar mascavo.
Fungos: São causa do mau cheiro nos pés os fungos,
que provocam fissuras entre os dedos ou se concentram em pequenos nódulos na
base dos artelhos na micose conhecida como pé de atleta.
É, no entanto, um
cheiro diferente do cheiro produzido por bactérias a partir do suor. É inútil
tentar resolver o problema com qualquer tipo de talco. É necessário um bom
fungicida, que um farmacêutico experiente saberá indicar.
Vestuário: As roupas retêm o calor do corpo e por isso
favorecem o suor e a consequente produção dos resíduos bacteriológicos que
geram o mau cheiro. Mas o odor pode inclusive provir da própria roupa, e não do
suor. Alguns tecidos sintéticos usados em camisas ficam mau cheirosos quando
aquecidos pelo calor do corpo. Também a roupa que é lavada, mas não perde todo
o sabão, ou que demora a secar, principalmente na época de chuva, adquire odor
desagradável.
Soluções: O banho diário utilizando-se uma escova para
escovar as axilas com espuma de sabão e a aplicação de um desodorante comum ao
local, após o banho, é talvez a melhor solução para se evitar o mau cheiro
axilar. Se não houve cuidados prévios, e já está formado um revestimento
amarelado em cada pelo, então é necessária a remoção dos pelos com um aparelho
de barbear. Os pelos que nascerão depois se manterão limpos se forem tomados os
cuidados acima indicados.
É necessário distinguir entre desodorante e antitranspirante. O
primeiro cobre ou absorve os odores sem limitar a transpiração. O segundo inibe
ou restringe a transpiração por reduzir as dimensões dos poros ou por obstruir
e retardar sua secreção. Hidroclororeto de alumínio é o composto mais usado em
desodorantes e antitranspirantes. O talco também absorve a umidade e o odor,
porém com menor resultado. Existe também a solução cirúrgica, que consiste na
eliminação de parte das glândulas sudoríparas.
Mau hálito: São apontadas causas variadas para o mau
hálito. É atribuído a refluxos do estômago que alcançam a garganta, à
inflamação das gengivas, à simples presença de alimentos envelhecidos retidos
entre os dentes, à cárie dentária e também as amígdalas que, mesmo que
estejam sadias, em alguns casos têm uma estrutura que facilita a retenção de
resíduos (pequenos carocinhos branco amarelados) e neste caso o único modo de
eliminar o mau hálito definitivamente é com a extirpação desses pequenos
órgãos.
A pessoa deve ser encorajada a procurar junto aos profissionais em cada
área a possível causa do problema. Na escola as crianças podem ser ensinadas a
escovar os dentes de modo a deixar os interstícios limpos (comprimindo a escova
e fazendo penetrar seus fios nos espaços entre os dentes, ou usando fio-dental)
e as gengivas (na parte superior e mais alta, ou na parte inferior e mais
baixa) bem massageadas; a mestra deve enviar um alerta aos pais, se o problema
for persistente.
Cabelos: O cabelo, independentemente do
estilo, deve estar sempre limpo e bem cortado, e a barba feita. Barba e cabelos
crescidos e sujos geram, além de mau cheiro, coceiras devidas à folicutite e
a parasita do couro cabeludo. Após um dia de suor e poeira, tomar um
bom banho lavando bem a cabeça é indispensável. Prestar atenção
permanentemente, principalmente quanto às crianças que frequentam a escola,
para verificar se há contaminação por piolhos.
O rosto: O rosto é nosso cartão de apresentação principal. Contem um
grande número de informações de interesse social. Uma pessoa sagaz, analisando
os traços, os movimentos e o tratamento do rosto de alguém, pode intuir muita
coisa sobre a sua personalidade, de modo que suas respostas em relação ao outro
serão influenciadas por esses sinais. Não cabe aqui analisar essas mensagens
porém apenas ressaltar os aspectos relativos à higiene.
Acne: Lavar bem o rosto (e esfregar as costas com
uma escova macia) é certamente uma medida eficaz para diminuir o número de
espinhas ou acne, pois elimina a oleosidade excessiva da pele, pode desobstruir
os poros e evitar o crescimento e a dispersão das bactérias na pele.
Limpeza do Nariz e da Garganta: Este é um
tópico atroz, no que diz respeito aos hábitos da gente comum, pouco educada e
por isso pouco respeitadora da sensibilidade alheia, da higiene pessoal em
locais privados e públicos.
Ficou-me a lembrança de, ao me dirigir certa vez a uma seção no
interior do prédio do Departamento dos Correios e Telégrafos para recolher uma
encomenda especial, caminhando ao longo de um corredor iluminado por vidraças
de janelas altas, ver as paredes revestidas de escarros ressecados, até a altura
de cerca de meio metro do chão. Os funcionários, ao passarem diariamente por
ali, displicentemente apertavam o nariz e o assoavam com violência na direção
da parede, e cada um lá deixava a sua marca o que, ao longo dos anos, criou
aquela crosta repugnante. Dava pena que isto acontecesse em um edifício cujo
exterior, com sua imponente torre adornada por seu relógio, na esquina da
avenida principal com a rua que beirava o largo rio, fronteiro a uma bonita
ponte, era o cartão postal principal da cidade. Infelizmente, seus funcionários
não ouviram da professora na escola primária que não se escarra no chão nem nas
paredes.
Essa inépcia com a limpeza do nariz é somente dos brasileiros? Apesar
dos estrangeiros de regiões civilizadas detestarem ver tal coisa no Brasil,
também em outros países o povo rude tem hábitos igualmente reprováveis, que
podem persistir em uma pessoa mesmo depois de ela adquirir um verniz doutoral.
Vi um professor universitário, originário de uma ex-colônia britânica, que
limpava o nariz com as mãos e esfregava os dedos na parede atrás da sua
cadeira. Visto de frente no seu escritório, ele estava sentado tendo por fundo
uma auréola de pequenos dejetos petrificados.
Não menos repugnante é aspirar ruidosamente o muco do nariz para o
fundo da garganta e engolir, o que muitos fazem sem se importar onde estão,
mesmo que estejam à mesa das refeições!
Outro péssimo hábito é escarrar na pia do banheiro, cuja bacia, nos
banheiros de restaurantes ou de locais públicos, não raro mostra restos desses
fluxos orgânicos. Se já está dentro de um banheiro, a pessoa deve usar o papel
higiênico para assuar o nariz e lançar o papel usado no vaso sanitário e dar
descarga.
Espero que me desculpem por chamar a atenção tão cruamente para hábitos
tão chocantes, mas tão comuns em nossa gente.
Perdeu-se o hábito de as pessoas levarem consigo um lenço de cambraia,
que deveria ter sido substituído modernamente pelo lenço de papel mas que foi
simplesmente esquecido. Deve-se ter lenço de papel à mão para limpeza do nariz
e também para o muco da garganta que deve ser discretamente cuspido no papel,
que será suficiente para embalar a carga a ser lançada com segurança na cesta
de lixo ou em um vaso sanitário.
Não tendo lenços, folhas dobradas de papel higiênico, ou mesmo
guardanapos de papel, podem ser levados na bolsa ou no bolso, para as
emergências. Com certeza conta-se entre os gestos mais elevados de caridade
ajudar a esse respeito às pessoas doentes e inválidas.
Coriza: Se a criança ou o adulto está sempre de nariz
escorrendo, isto sem dúvida os prejudica no relacionamento social. Se a causa é
um resfriado, resfriados necessita que seja incluída em sua alimentação
elementos fortificante como cálcio e vitaminas - principalmente vitamina
"C". O Ministério da Saúde distribui o pó multimistura,
rico em elementos nutricionais e vitaminas, para ser incluído nas refeições.
Mãos e unhas: O aperto de mão quando esta
está suada, suja e pegajosa e as unhas dos dedos estão crescidas e abriga
sujeira, causa repulsa. Desde muito cedo os meninos e as meninas devem ser
ensinados a cuidar das unhas dos pés e das mãos. Aos meninos basta aprender a
usar um cortador de unhas e a mantê-lo em sua caixinha ou gaveta pessoal, em
casa.
Os homens podem utilizar esse mesmo instrumento, simples e barato,
em lugar de tentar cortar as unhas com tesouras grandes ou ponta de faca ou
canivete. Ter um cortador de unhas em casa é conveniente mesmo para os que
preferem pagar o serviço nas barbearias que oferecem manicuras para limpeza,
corte, polimento e verniz.
As meninas e as mulheres, mais que os homens, atentam para o cuidado
com as unhas, mas não deveriam esperar até que a pintura fique em muito mal
estado para refazê-la. Esmaltes de cores claras contribuem mais para o aspecto
de limpeza e elegância das mãos femininas, que os esmaltes de cores escuras.
Imperfeições físicas: que chamam
atenção e por isso desequilibram o relacionamento pela aversão natural que
possam despertar nas outras pessoas, podem na maioria das vezes ser corrigidos
pela cirurgia plástica. Os pais de uma criança que tenha nascido com lábios
leporinos, ou o jovem portador de alguma deformação física, hoje, facilmente
corrigível pela cirurgia, devem ser encorajados e auxiliados nesse particular.
O mesmo se aplica a verrugas e pólipos.
NOTAS
Dermatoses. A pele está
sujeita a uma grande quantidade de doenças como resultado da falta de asseio
agravada por fatores ligados à idade, ao sexo, ambiente de moradia, trabalho e
transporte, e outras condições.
Esses males, que constituem o grupo das
dermatoses, são principalmente as piodermites, que são infecções inflamatórias
diretamente provocadas por bactériasnas diversas
camadas da pele, além de certas verminoses e micoses. Resultam de contágio e
são transmissíveis por contato, sendo mais frequentemente incidentes durante a
época mais quente e úmida do ano.
Foliculites são
piodermites representadas por folículos pilosos inflamados produzem forte coceira na barba ou em
qualquer área pilosa da pele (bordas do couro cabeludo na nuca, zona cabeluda
do púbis, etc.).
Pessoas mais sujeitas às foliculites devem lavar com mais frequência
os cabelos nessas partes mais susceptíveis de serem afetadas.
Impetigo. O impetigo,
também conhecido por impetigem e salsugem, comum em crianças, é contraído por
contagio ao contato da pele com superfícies contaminadas.
Pode ocorrer em
qualquer local da pele, porém é mais frequente na face e extremidades e nas
áreas do corpo expostas a objetos engordurados pelo uso público, como os
assentos no transporte coletivo (contaminação na curva interna do joelho).
Formam-se na pele bolhas que dão lugar a feridas planas, cobertas de um crosta
tipicamente cor do mel.
Larva geográfica (Larva migrans) É um
verme cujos ovos são frequentemente encontrado nas fezes de cães e gatos,
depositadas na areia ou na grama. Em ambiente quente e úmido produzem as larvas
que penetram na pele de quem se deita ou rola nos gramados ou na praia.
As
larvas se deslocam sob a primeira camada da pele, e produzem coceira. Os pés,
as costas e as nádegas são as partes do corpo mais comumente contaminadas. Como
prevenção é bom evitar caminhar descalço em terrenos e nas praias que se sabe frequentada
por cães. Deve-se deitar não diretamente sobre a areia ou a grama, mas sobre
uma toalha, quando não se estiver vestido. Um farmacêutico experiente pode
indicar uma pomada apropriada ao combate da larva e, caso não se obtenha o
resultado esperado, é recomendada a consulta médica a um dermatologista.
Micose de praia (epitiríase versicolor). Esta é uma micose muito comum em crianças e jovens que não vivem em
condições ótimas de higiene. Apesar de ser conhecida como "micose de
praia", apresenta-se também em outros ambientes.
A causa está num
desequilíbrio da flora natural da pele, fazendo com que uma espécie de fungo
acabe proliferando. Por isso, o problema não surge necessariamente na praia. A
pele contaminada pelo fungo apresenta manchas brancas arredondadas e ovaladas,
nos braços, na nuca e base do pescoço, nas costas, no peito e no ventre. O
tratamento é feito com antimicóticos de receita médica. Evita-se com banhos
diários e secando-se bem o corpo, principalmente quando se vive em regiões de
clima quente e úmido.
Ministério da Saúde. O Ministério da Saúde mantém uma Coordenação de Alimentação
Alternativa, sob a responsabilidade da notável pediatra e nutróloga Dra. Clara
Takaki Brandão. Ela vem desenvolvendo, em vários Estados do país, um
trabalho de recuperação de desnutridos através de alternativas alimentares, com
excelentes resultados. Uma forma de minorar a desnutrição foi encontrada por
Dra. Clara com a utilização do pó multi-mistura, fabricado a partir de
fontes naturais de cálcio e outros sais minerais, vitaminas e proteínas, como a casca do ovo, as folhas secas de verduras
de cor verde escura, sementes e grãos. Utiliza produtos regionais para fabricar
vários tipos do pó, para serem acrescentados à dieta como suplemento alimentar,
portanto sem nenhuma mudança radical dos hábitos alimentares. As receitas estão
no livrinho Alimentação Alternativa, cuja primeira edição foi feita
pela Divisão Nacional de Educação para a Saúde, do Ministério da Saúde,
Brasília/DF.
Parasitas do couro cabeludo. Os
dois parasitas mais comuns das áreas peludas do corpo são o piolho e o chato. É
muito comum crianças de qualquer classe social serem infestadas por piolhos.
Estes, assim como os percevejos, passam aos assentos dos coletivos, às
poltronas do cinema e às carteiras escolares e daí são levados para contaminar
as residências.
Basta que uma pessoa, que tenha os cabelos infestados, coce a
cabeça ou use o pente para que algum piolho caia por perto. Chapéus e bonés,
escovas de cabelo, pentes, travesseiros, encostos de cadeiras, assentos de
carros são as vias de disseminação mais comuns. Os ovos do piolho, as lêndeas,
são branco amarelados e colados firmemente aos fios do cabelo, e isso faz que,
nas grandes infestações, pareça que a pessoa tem cabelos claros ou esbranquiçados.
Ao sugar o sangue da pessoa infestada, o piolho injeta saliva na pele, a fim de
diluir o sangue da vítima no local da mordida, o que provoca a coceira. Tal
como os percevejos, os piolhos não transmitem doença: apenas causam tremendo
incômodo à pessoa cuja aparência obviamente passará a imagem de desleixo e
falta de higiene.
Existem muitos medicamentos, sob forma de xampus, eficazes na
eliminação dos piolhos. Porém, onde não estiverem disponíveis, a limpeza é
feita com o uso continuado do pente fino e a paciente eliminação dos ovos ou
lêndeas, praticamente fio a fio de cabelo, e troca frequente da roupa usada por
roupa limpa. A criança que tem piolhos não deve ser levada à escola antes que o
mal esteja completamente debelado. Uma variedade do piolho, popularmente chamado "chato" também infesta as
partes cabeludas do corpo. Localizam-se principalmente nos pelos pubianos e nas
axilas. Causam intenso prurido e pequenas inflamações da pele nos locais
infestados. Existem medicamentos capazes de eliminar o parasita prontamente
Pé de atleta. Caracterizado pela coceira, é um tipo
de micose que se manifesta entre os dedos e propaga-se para a planta do pé, na
vizinhança das inserções dos dedos contaminados.
Os sinais comuns são a
descamação da pele formando placas esbranquiçadas, manchas vermelhas e
rachaduras que coçam ou ardem. Em estado avançado de contaminação formam-se
pequenos nichos circulares e dolorosos na pele, nos locais afetados. A
contaminação em geral ocorre ao caminhar descalço por pisos úmidos, banheiros
de hotéis, de vestiários, ou em piscinas e saunas de clubes. Secar bem os pés
entre os dedos, após o banho, usar sandálias sempre que possível, ajuda o
combate ao fungo. O uso de talcos antissépticos não parece dar resultado, e
muitas vezes até parece que, por absorverem o suor do pé, pioram o mau cheiro.
Chega-se a melhor resultado com um antimicótico líquido, que geralmente remove o fungo e a parte superior da pele afetada.
Mas, isto que se sabe na prática, na verdade precisa ser confirmado por um
médico.
Fonte: Rubem Queiroz Cobra
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