A história da obesidade
.....Para entender por que a obesidade está avançando no mundo de hoje é necessário fazer uma viagem ao passado.
.....O problema é que nosso estilo de vida é completamente diferente daquele. Temos eletrodomésticos para realizar o trabalho doméstico, carros para nos transportar e diversas outras facilidades que nos livram de fazer esforço. Além disso, temos pressa na hora das refeições, somos bombardeados por propaganda de comida e vivemos rodeados de alimentos excessivamente calóricos.
.....A combinação de um organismo preparado para armazenar gordura com uma vida cada vez mais cômoda forma um terreno fértil para a expansão da obesidade no mundo.
.....Mas o problema tem solução! Veja depois o depoimento de pessoas que emagreceram, e muito (www.emagrecendo.com.br)! São pessoas normais, que encontraram o caminho para emagrecer comendo de tudo, adotando novos e simples hábitos no dia-a-dia.
.....Muitas pessoas acreditam que são obesas em decorrência de algum problema de saúde. De fato, existem doenças que provocam aumento de peso.
.....Mas elas são pouco comuns, respondendo por menos de 5% dos casos. Além disso, geralmente apresentam outros sintomas muito evidentes.
.....Entre essas doenças, uma das principais é o hipotireoidismo, um distúrbio que faz a glândula tireóide produzir menos hormônio do que o normal. Essa queda reduz o metabolismo e a eficiência de alguns órgãos. Os sintomas são ganho de peso discreto (sem aumento do apetite), cansaço, mãos, extremidades e face inchados, pele seca e queda de cabelo. O tratamento usual é feito com medicamentos de reposição hormonal.
.....Outro mal que acarreta ganho de peso é o aparecimento de tumor nas glândulas supra-renais, que também produzem hormônios reguladores do metabolismo. Seu mau funcionamento gera excesso de pêlos no corpo, inchaço, acúmulo de gordura no rosto e no dorso, além de estrias (o acúmulo de gordura leva ao estiramento da pele).
.....Entre as doenças que engordam, outras que se destacam são o hipodonadismo (quantidade deficiente de hormônios sexuais), a insulinoma (excesso de insulina no organismo) e os transtornos emocionais, incluindo a depressão e a ansiedade patológica.
.....Para saber se a obesidade é decorrente de algum desses ou de outros males, o caminho é procurar um médico.
.....O que faz uma pessoa engordar é o fato de consumir mais calorias do que seu organismo precisa para funcionar e realizar os trabalhos do cotidiano.
.....Essa capacidade de armazenar energia foi muito importante no desenvolvimento da espécie humana. Graças a ela, nossos ancestrais puderam sobreviver a longos períodos de carência de alimentos, mesmo tendo de realizar muito mais esforço físico do que nós, em tarefas como caçar, se locomover ou se defender dos inimigos. Com a fartura e as facilidades dos dias de hoje, no entanto, essa característica genética passou a levar ao aumento de peso e à obesidade.
.....O avançar da idade também exerce influência nesse processo. Com o passar dos anos, nosso organismo reduz a produção de vários hormônios, fazendo com que os músculos se transformem mais facilmente em gordura. Com menos músculos, o metabolismo desacelera e queima menos calorias.
.....Para evitar ou reverter o aumento de peso, o ideal é combinar uma alimentação equilibrada com atividade física.
Uma definição precisa do peso ideal deve levar em conta vários fatores, como o sexo, a idade, a atividade física e a constituição do organismo da pessoa.
Para chegar a esse número, você deve dividir o seu peso, medido em quilos, pelo resultado da multiplicação da sua altura, em metros, por ela mesma.
A fórmula é a seguinte:
IMC = Peso/altura2
Calcule seu IMC no box ao lado!
Conforme o seu IMC, você pode fazer parte de seis faixas de peso. Uma delas indica o peso ideal, que proporciona mais saúde.
Confira na tabela:
IMC
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Significa
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Menos de 18,5
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Abaixo do peso
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18,5 a 24,9
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Peso ideal
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25 a 29,9
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Sobrepeso
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30 a 34,9
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Obesidade de grau I
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35 a 39,9
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Obesidade de grau II
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Acima de 40
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Obesidade Mórbida
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.....Na busca de um corpo perfeito, as pessoas acabam deixando de lado a saúde e passam a ter uma relação pouco harmoniosa com a comida. Não caia nesta armadilha!
.....Os transtornos alimentares representam uma preocupante "epidemia" que vem se espalhando principalmente em países mais desenvolvidos e atingindo mais freqüentemente adolescentes e adultos jovens. Os padrões de belezas atuais aliados à rejeição social ao excesso de peso e obesidade, principalmente entre as mulheres, fazem com que as adolescentes sintam uma necessidade incontrolável de ficar muito magras para serem aceitas num mundo em que o sucesso é divulgado através da perfeição estética de top models famosas. É a chamada "epidemia de culto ao corpo", no qual só há espaço para corpos "malhados" e "sarados".
.....O ato de comer é controlado por inúmeros fatores, incluindo apetite, disponibilidade de alimentos, hábitos familiares e culturais, pressões sociais e tentativas voluntárias de controlá-lo. Por todos esses motivos vem deixando de ser algo prazeroso em detrimento ao culto da magreza. Fazer dieta para emagrecer sem levar em conta a saúde é amplamente promovido pelas tendências da moda, propaganda, algumas atividades físicas e certas profissões.
.....Os transtornos de alimentos são definidos como desvios de comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento patológico ou à obesidade, entre outros problemas de saúde relacionados a essas condições decorrentes da extrema preocupação com o peso e a imagem corporal.
.....Apesar da alimentação parecer um ato biologicamente automático, está intimamente relacionada a sentimentos como insegurança, bem-estar, afetividade, eventuais carências e angústias, sem esquecer a relação entre alimentação e experiências sociais, pois a maioria dos eventos sociais envolve comida e bebida. É, portanto, uma forma de comunicação social.
.....Os principais tipos de transtornos alimentares são a anorexia nervosa, a bulimia nervosa e o comer compulsivo. Uma das características da anorexia e bulimia é o medo exagerado de engordar e graus variados de deturpação da imagem corporal, sendo que aproximadamente 90% são mulheres. A maioria dos casos costuma ocorrer entre os 14 e 18 anos de idade, mas a incidência vem crescendo de forma preocupante em idades inferiores, atingindo meninas de apenas 12 anos de idade.
Fontes: Revista Água na Boca - Filippo Pedrinola e Site Emagrecendo

Prevalência da Obesidade no mundo
Esta figura é bem interessante, pois mostra a prevalência da obesidade pelo mundo de uma forma bem interessante.
A obesidade não é apenas uma preocupação estética, mas é um problema de saúde pública uma vez que existem inúmeras complicações associadas, como:
Hipertensão arterial
Distúrbios lipídicos
Doenças cardiovasculares
Hipercolesterolemia- Doenças cérebro-vasculares
- Diminuição de HDL ("colesterol bom")
- Diabetes Mellitus tipo II
- Aumento da insulina
- Câncer
- Intolerância à glicose
- Osteoartrite
- Distúrbios menstruais/Infertilidade
- Coledocolitíase
- Apnéia do sono, etc.

Infelizmente na figura não há um ilustrativo sobre o Brasil, mas segundo dados de 2003 da Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) o excesso de peso afeta 41,1% dos homens e 40% das mulheres e desse grupo, a obesidade atingiu 8,9% dos homens e 13,1% das mulheres adultas. Dados de 2007 apontam que aproximadamente 32% da população é classificada com sobrepeso (IMC>25), sendo que 8% com IMC>30 kg/m2 no Brasil (SOCESP, 2007).
Na imagem é interessante observar que os Estados Unidos, país com maior número de obesos, apresenta uma prevalência de 31% de obesidade, seguido pelo México (24%) e pela Inglaterra (23%).
Japão e Coréia, apresentam a menor prevalência (3%). No Japão muitos obesos são os praticantes de sumô, uma arte marcial típica do país. Neste esporte, alguns atletas atingem grandes níveis de adiposidade, tendo como característica física mais proeminente a obesidade (Rossi, 2008).
A prevalência de sobrepeso e obesidade cresce em todo o mundo, no Brasil também tem sido cada vez mais frequente.
O consumo de alimentos industrializados, fast food, alimentos ricos em gordura saturada e trans e açúcares e o baixo consumo de frutas, verduras e legumes são as principais causas da doença.
No Japão, país com menor prevalência de obesidade, o consumo alimentar é rico em vegetais, peixes ricos em ômega 3 e pobre em gordura saturada, trans e açúcares. Fatores que devem ser adotados também em nossa alimentação.
Fonte: Google
OBESIDADE NO MUNDO DUPLICOU NOS ÚLTIMOS 30 ANOS
Segundo um estudo publicado na revista britânica The Lancet, em apenas trinta anos (entre 1980 e 2008), a prevalência da obesidade quase duplicou, atingindo cerca de 500 milhões de adultos, a maioria mulheres, no mundo inteiro. Dos países ricos, os Estados Unidos, com um Indice de Massa Corporal(IMC) médio 28,5, lideram o ranking mundial da obesidade, seguidos pela Nova Zelândia e Austrália. Inversamente, a população do Japão é a menos afectada pelo sobrepeso, com um IMC médio de 22 para os homens e 24 para as mulheres.

Caso único na Europa ocidental e raro no cenário mundial é o da Itália, onde o IMC das mulheres caiu nos últimos 28 anos. As suíças são as mulheres mais magras da Europa, seguidas pelas francesas e italianas, enquanto os europeus mais magros são os franceses.
Um dos coordenadores do estudo, o professor Majid Ezzati, do Imperial College de Londres, afirmou que "o sobrepeso, a obesidade, a hipertensão e os niveis elevados de colesterol não são património apenas dos países ricos, afectam também os países pobres". O estudo recorda que o sobrepeso é resultado da má alimentação e da falta de exercício físico o que aumenta o risco de doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão arterial e algumas formas de cancro.
Obesidade no Brasil
A população está cada vez mais sedentária e, com isso, crescem os números da obesidade e a preocupação dos profissionais de saúde em combatê-la e, consequentemente, em prevenir as diversas disfunções causadas pelo excesso de peso. Hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, dislipidemia, artroses, varizes e síndrome metabólica são algumas delas.
Na intenção de estimular atividades preventivas, como o incentivo a uma alimentação saudável, foi criado em 1997 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Dia Internacional de Combate à Obesidade, a ser comemorado no dia 11 de outubro de cada ano.
A obesidade é apontada pela OMS como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, por atingir 1 bilhão de pessoas. Além disso, ela é um fator de risco para a diabete.
Devido à epidemia mundial de obesidade infantil, cujos números estão em constante crescimento, alguns municípios - principalmente da Região Sudeste (Rio de Janeiro e São Paulo) - instituíram a Semana Municipal de Combate e Prevenção à Obesidade Infantil. O hábito de uma alimentação saudável começa desde criança. A melhor forma de evitar que crianças se tornem adultos acima do peso é educá-las desde pequenas a ter uma boa alimentação.
É necessário realizar atividades nas quais ela (criança) seja apresentada, gradualmente, a novos alimentos, fazendo das refeições um momento agradável da rotina. Como exemplo, as escolas podem adotar, a terça e quinta como "dia da fruta". Os alunos ficam estimulados a levar frutas e sucos variados para o intervalo do lanche. Neste caso, os achocolatados, biscoitos e batatinhas ficam de fora e as crianças trocam entre elas as frutas que trazem de casa.
Para o Dr. Henrique Suplicy, presidente da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), o combate à obesidade no Brasil vem sendo feito em ações isoladas. Ele ressalta a necessidade do trabalho de prevenção e da importância do dia 11 de outubro nessa busca. O especialista afirma que é através do esclarecimento da população que a prevenção avança. “No mundo todo estão percebendo. Não é do dia para a noite que os hábitos vão mudar, mas está havendo melhora”, afirma o endocrinologista. Ele se refere às mudanças de hábitos alimentares que, constata-se, pouco a pouco vem ocorrendo. Um exemplo que o próprio Dr. Suplicy cita é o caso da população feminina da região Sul do Brasil, a única que emagreceu no País, segundo os dois últimos censos realizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O QUE É?
A obesidade é uma doença crônica, de difícil tratamento, que pode ser resultado de herança genética, fisiológica, sedentarismo, excesso de alimentos ou alimentação inadequada, devido a transtornos alimentares. Sua prevenção tem três fatores principais: reeducação alimentar, aumento ou prática de atividade física e mudança no estilo de vida. Em alguns casos pode haver a necessidade de intervenção medicamentosa e, nos mais severos, a realização de cirurgias é necessária.
Complicações da obesidade
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Comerciais de fast food contribuem para obesidade infantil
Um estudo recente foi publicado no “Journal of Law & Economics” atesta que há uma ligação direta entre a obesidade infantil e comerciais de fast food.
O estudo foi feito com quase 13.000 crianças nos anos de 1979 e 1997 e abrangeu todos os Estados Unidos. Neste período foi constatado que a quantidade de crianças obesas entre 6 e 11 anos triplicou.
De acordo com a pesquisa a proibição destes comerciais nos horários infantis acarretaria em uma redução de crianças obesas de 18% na faixa de 3 a 11 anos e de 14% para os adolescentes entre 12 e 18.
Os autores da pesquisa não acreditam que proibir os comerciais de fast food seja uma tarefa fácil pois requereria um grande esforço governamental. Agora imagina se fosse no Brasil, exigir isto de nossos políticos é o mesmo que pedir honestidade em suas gestões ou seja, nunca iria acontecer.
Vale destacar que a Noruega, Suécia e Finlândia são países que proibiram comerciais em programas infantis, além do mais no Canada a CBC que é uma emissora pública também não veicula comerciais na programação infantil.
Por considerar um tópico bem interessante eu gostaria de saber a sua opinião, você acha que no Brasil a programação infantil deveria ser proibido de veicular comerciais de fast food? Deixe a sua opinião.
Fonte: Los Angeles Times
Tratamento Dietético da Obesidade:
Recomendações Estratégias e Novas Evidências
Por Dra. Zuleika Salles Cozzi Halpern e Mariana Del Bosco Rodrigues *
A assustadora incidência de obesidade no mundo é decorrente de um balanço energético positivo. Cada vez mais, a população ingere mais calorias e gasta menos energia. A base do tratamento dietético da obesidade é a prescrição de uma dieta hipocalórica que favoreça o déficit energético.
Podemos afirmar que a redução de calorias, independente da qualidade nutricional ou da distribuição dos macronutrientes, favorece a perda de peso. Em um estudo do Jama (1999), Serdula e cols observaram que a maioria das pessoas que estão tentando emagrecer não segue uma dieta hipocalórica e balanceada que leve à reeducação alimentar, mas sim uma “dieta da moda”.
Em 2001 o Obesity Research publicou uma revisão científica de diversas dietas populares e concluiu-se o que já se esperava. Essas dietas são realmente condenáveis, principalmente com relação à manutenção. Por outro lado, a revisão nos traz evidências de que alguns aspectos dessas dietas não convencionais devem ser considerados. O primeiro aspecto é que algumas dietas têm um forte apelo que pode auxiliar a adesão dos nossos pacientes e o segundo é que muitas delas focam o tipo de macronutriente, o que abre uma discussão para uma melhor recomendação nutricional.
Nos últimos anos muitos trabalhos enfatizam o papel dos macronutrientes na perda de peso e na manutenção da boa saúde. Centenas de artigos discorrem sobre o efeito dos vários tipos de dietas com as mais diversas composições. Podemos destacar as principais evidências:
CALORIAS
• Dietas hipocalóricas (low calorie diet) podem reduzir o peso em 8% num período de 3 a 8 meses;
• Dietas com muito poucas calorias (very low caloric diets) favorecem uma maior perda de peso inicial, mas, a longo prazo, o total de peso perdido não difere das dietas hipocalóricas;
• A manutenção do peso é alcançada com mudança comportamental: reeducação alimentar e incorporação do hábito de atividade física;
• A densidade energética dos alimentos deve ser considerada. É recomendável estimular o consumo de alimentos com maior volume e poucas calorias. Para tanto é preciso, diminuir a ingestão de gordura e aumentar a ingestão de alimentos naturais e ricos em água.
GORDURAS
• A gordura saturada relaciona-se com o aumento de colesterol ( á1% de sfa na dieta = á 2,7 mg colesterol/ dl de sangue);
• O ácido palmítico, presente na carne, corresponde, em média, a 60% da ingestão de saturados em uma dieta. Esse ácido graxo é um dos mais hipercolesterolêmicos;
• O ácido láurico está presente no coco. Também é um saturado, mas é considerado uma exceção com relação aos efeitos deletérios por ser facilmente oxidado;
• A gordura denominada TCM (triglicérides de cadeia média) pode contribuir para prevenção de doença cardiovascular por favorecer a oxidação lipídica dos ácidos graxos de cadeia longa (mirístico e palmítico), que são os mais aterogênicos;
• Os triglicérides de cadeia curta são sintetizados por bactérias do colón a partir da fermentação das fibras e do amido resistente. Estes ácidos podem diminuir a síntese hepática de colesterol;
• A substituição de parte da gordura saturada (sfa) da dieta por gordura monoinsaturada (mufa) diminui os níveis de colesterol, triglicérides, glicose e aumenta o HDL;
• O azeite de oliva contém cerca de 77% dos ácidos graxos sob a forma de mufa. Contém ainda alto teor de vitamina
E, antioxidante, que protege da peroxidação lipídica e conseqüente formação de radicais livres;
• Os mufas são geralmente encontrados na forma CIS. Para tornar os óleos mais estáveis e sólidos, utiliza-se um processo chamado hidrogenação, que dispõe os hidrogênios transversalmente. O ácido graxo TRANS está relacionado ao aumento do LDL e da Lp(a) e à diminuição do HDL;
• Os ácidos graxos poliinsaturados (pufa) têm um importante efeito na proteção cardiovascular;
• á1% de pufa na dieta = â1,4 mg colestetol/ dl sangue;
• O ômega 6 está presente em óleos vegetais e o ômega 3 está presente nos peixes. O perfeito equilíbrio entre os ômegas, associado à diminuição de peso, tem um efeito sinergético na melhora da insulinemia, glicemia e perfil lipídico;
• Apesar da redução da gordura ser uma das maneiras mais práticas de diminuírmos a densidade energética da alimentação e as calorias da dieta, devemos considerar que as gorduras boas têm um importante efeito na proteção cardiovascular;
• A recomendação para ingestão de gordura não deve apenas focar-se no peso, mas também nas conseqüências metabólicas;
• O National Cholesterol Education Program, em 2001, recomenda uma dieta com até 35% de gordura, sendo, menos de 7% de sfa, mais de 20% de mufa e mais de 10% de
pufa.
CARBOIDRATOS
• As evidências sugerem que a recomendação para ingestão de carboidratos deve manter-se na proporção de 50 a 60% do valor calórico total da dieta;
• A ingestão de fibras deve alcançar de 20 a 30g por dia;
• A dieta deve ser de baixo índice glicêmico para: diminuir a insulinemia e a resistência à insulina, favorecer a adequada manutenção da glicemia, melhorar o perfil lipídico ( âTG e áHDL), prolongar a sensação de saciedade, suprimir a fome, diminuir o risco de doenças cardiovasculares, diminuir a incidência de diabetes, contribuir para perda e posterior manutenção de peso;
• O índice glicêmico mede a resposta glicêmica pós prandial dos alimentos e permite a comparação entre os diferentes tipos de carboidrato;
• A FAO/OMS já reco–menda que os carboidratos sejam classificados de acordo com o índice glicêmico.
Conclusão
Diante destas evidências podemos considerar algumas ferramentas para flexibilizar a dieta convencional usualmente recomendada aos nossos pacientes obesos.
Indiscutivelmente, o elemento mais importante na dietoterapia da obesidade é a redução da ingestão energética.
A dieta convencional, com a proporção de 25% de gordura, 15% de proteína e 60% de carboidrato pode ser adaptada de acordo com as características e objetivos do paciente. Na realidade, talvez seja mais importante pensar no tipo de gordura e no tipo de carboidrato do que efetivamente na proporção entre eles.
Os estudos recentes demonstram que a simples substituição de gordura por carboidratos pode induzir hiperinsulinemia, hiperglicemia e diminuir o HDL. Com isso, tem-se que a troca de gordura por carboidrato, sem restrição calórica e conseqüente perda de peso, mantém os mesmos riscos para doença cardiovascular.
Portanto, a recomendação dietética deve favorecer o balanço energético favorável e enfatizar a troca de saturados e trans por não hidrogenados e insaturados. Com relação aos carboidratos, é importante considerar o índice glicêmico dos alimentos e das combinações alimentares.
Fonte: *Dra. Zuleika Salles Cozzi Halpern - Médica Endocrinologista
Mariana Del Bosco Rodrigues - Nutricionista
O nome já aponta o culpado: barriguinha de chopp. Mas será que este é realmente o vilão responsável pela gordura a mais na região abdominal? Pesquisadores do Reino Unido e da República Tcheca afirmaram que não foi encontrada nenhuma relação científica entre a quantidade de cerveja consumida e as dimensões da barriga. A conclusão da pesquisa foi que se existir algum vínculo entre a bebida e a obesidade, é mínimo. "É comum achar que as pessoas que tomam cerveja são mais gordas que aquelas que não bebem, mas não é verdade", afirmam os pesquisadores. No entanto, o estudo não traz novidades para aqueles que são adeptos à "bebida com moderação". Pois, segundo a nutricionista, Lucinete Souza, a ingestão frequente e exagerada de cerveja pode levar a um excesso de peso sim. "A cerveja ingerida em excesso associada à falta de exercícios e uma alimentação incorreta colabora para uma barriga a mais, já que o acúmulo de gordura se concentra mais na região abdominal", esclarece ela. Outro fator agravante é que o choppinho geralmente vem acompanhado de amendoim, batata frita, queijo ou outros petiscos bastante calóricos. Além disso, o efeito diurético do álcool contido na cerveja aumenta a produção de urina, favorecendo a eliminação de vitaminas e minerais, antes que eles sejam absorvidos pelo organismo. A nutricionista diz que a dose recomendada de cerveja é de uma lata de 290 ml para as mulheres e duas para os homens, por dia. Esta quantidade não causa nenhum mal para a saúde e para o físico. Outra dica dada por Lucinete são as versões light da bebida. "Uma lata de cerveja light possui 3 % de teor alcoólico e 77 calorias, já a cerveja comum tem 5% de teor alcoólico e 122 calorias", compara ela. Sobre a "crucificação" da cerveja como o principal vilão da barriguinha saliente, a nutricionista explica que qualquer bebida alcoólica ingerida em excesso aumenta as calorias do dia-a-dia e pode fazer a pessoa engordar. O importante é saber dosar.
Confira a lista de calorias de algumas bebidas:
Fonte: Minha Vida
Curiosidades:
Acordar sem apetite pode ser reflexo de um jantar, ou ceia, excessivos ou muito ricos em gordura
Apesar de a falta de apetite poder ser, apenas, o reflexo de um hábito antigo - se não costuma tomar o pequeno-almoço, é natural que não sinta apetite, na maioria das vezes, revela maus hábitos alimentares; consumo reduzido de vegetais e fruta, beber pouca água ou ingestão excessiva de gordura. É também frequente nas pessoas obstipadas e nas que sofrem de esvaziamento lento ou insuficiente da vesícula biliar.
A água às refeições não engorda
A água não só não engorda como pode dar uma ajudinha. Quando bebemos água ficamos com o estômago mais cheio o que nos dá uma sensação de saciedade pelo que ingerimos menos. A água não tem calorias e devemos ingeri-la ao longo do dia. Atenção que nos dias de calor deve-se beber mais água. Os adultos devem beber entre 1l e 1,5l de água por dia.
A partir dos 3 anos de idade a alimentação de uma criança deve conter:
6-9 porções de de fruta, legumes, pães e cereais, leguminosas (ervilhas, grãos, feijões) em foma de sopa, saladas, cruas cozidas, sumos 2-4 iogurtes por dia ou ½ l de leite 2 a 4 porções de carne/peixe, ovos Usar moderadamente gorduras (como manteigas, margarinas, e fritos) optar pelo azeite que ainda faz parte da nossa dieta mediterrânica e evitar açúcares, sal e farinhas refinadas.
O álcool fornece calorias
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11 de Outubro, Dia Mundial de Combate à Obesidade:
A data foi instituída em 1997 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), visando estimular as pessoas a optarem por atividades preventivas e saudáveis.
A obesidade é apontada pela OMS como um dos maiores problemas de saúde pública no mundo, por atingir 1 bilião de pessoas. Além disso, ela é um fator de risco para a diabetes.
A organização internacional das Nações Unidas estima que, em 2.015, mais de 700 milhões de pessoas serão obesas no mundo.
Em 1997, a OMS já classificava o aumento do sobrepeso e da obesidade como epidemia, por, em muitos países, mais da metade da população apresentar algum grau de excesso de peso. A epidemia é global e atinge, não somente países desenvolvidos, mas também os que estão em desenvolvimento.
A organização mundial considera que nos Estados Unidos da América (EUA) a situação é mais grave, pois 61% da população com idade superior a 25 anos apresentam excesso de peso.
Para a OMS, à população está cada vez mais sedentária e, com isso, crescem os números da obesidade e a preocupação dos profissionais de saúde em combatê-la e, consequentemente, em prevenir as diversas disfunções causadas pelo excesso de peso.
A obesidade é uma doença crónica, de difícil tratamento, que pode ser resultado de herança genética, fisiológica, sedentarismo, excesso de alimentos ou alimentação inadequada, devido à transtornos alimentares.
A sua prevenção tem três factores principais: reeducação alimentar, aumento ou prática de atividade física e mudança no estilo de vida.
Em alguns casos pode haver a necessidade de intervenção medicamentosa e, nos mais severos, a realização de cirurgias é necessária.
Quem sofre com o excesso de peso sabe o quanto é difícil perder alguns quilos. Às vezes, mesmo com dieta e exercícios, os resultados não são tão bons.
O baixo consumo de frutas e verduras aumenta o risco de problemas cardíacos, alguns tipos de câncer e obesidade.
Por esse motivo, OMS e Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) têm uma estratégia integrada para promover um maior consumo de frutas e verduras.
Estima-se que o baixo consumo de frutas e verduras cause cerca de 2,7 milhões de mortes a cada ano e está entre os 10 maiores factores de risco que contribuem para a mortalidade, segundo a OMS.
Segundo Kraisid Tontisirin, diretor da Divisão de Alimentos e Nutrição da FAO, “a Organização enfrenta o desafio de aumentar em todo o mundo a consciencialização acerca dos benefícios de um maior consumo de frutas e verduras.
Para promover efetivamente um maior consumo de frutas e verduras, “é preciso avaliar de maneira mais sistemática a alimentação prevalecente no tocante às implicações para a nutrição e a saúde”.
Mahmoud Solh, diretor da Divisão de Produção e Proteção Vegetal da FAO, afirmou: “São necessárias iniciativas nacionais imediatas para produzir e comercializar eficientemente produtos hortícolas mais baratos, usando menos pesticida e com perdas menores no manuseio pós-colheita”.
As doenças não transmissíveis são responsáveis por quase 60% das mortes em todo o mundo e 45% da morbidade global.
Um consumo diário suficiente de frutas e verduras pode ajudar a prevenir as doenças não transmissíveis como cardíacas, diabetes tipo 2, obesidade e certos tipos de câncer.
O relatório recém-publicado denominado “Consulta Conjunta de Especialistas da OMS/FAO sobre Alimentação, Nutrição e Prevenção de Doenças Crónicas” recomenda o consumo mínimo de 400g de frutas e verduras por dia (excluindo batatas e outros tubérculos) para a prevenção de doenças crónicas.
As informações do banco de dados da FAO indicam que a reserva total de frutas e verduras disponível está abaixo do consumo mínimo em muitos países, especialmente na Ásia, África e Europa Central e Oriental.
O consumo em geral também é baixo entre os grupos socioeconômicos mais pobres dos países desenvolvidos.
Fonte: Terra, R7, Veja, UOL, Medicina&Saúde, Google; Lia Nagel
muito interessante e rico esse assunto discutido .. estão de parabens, muito produtivo e incentivador para uma vida saudavel
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