As empresas em todo o mundo estão sendo desafiadas a atingirem objetivos estratégicos e dinâmicos ao passo que enfrentam desafios complexos na força de trabalho, que clamam por novos conhecimentos, valores, comportamentos e competências.
Esses desafios originam-se de lacunas que surgem enquanto as lideranças procuram adequar seu pessoal, processos e tecnologias, a fim de atender às demandas competitivas e a buscar novas direções.
Consequentemente, lidar com mudanças é a prioridade número um.
O líder moderno tem que estar preparado para dar exemplos, ensinar e instrumentalizar sua equipe para que possa compreender aprender e agir sobre os tempos de mudança na economia, tecnologia, nas práticas de atuação e na diversidade cultural.
Essa nova habilidade é chamada conhecimento flexível. Ela inclui habilidades, valores e competências fundamentais, ainda não ensinados, não reconhecidos, não percebidos e, na maioria das vezes, não recompensados, que dão condições eficazes e eficientes de trabalho às pessoas, para atingirem suas metas organizacionais.
Para que essas novas habilidades sejam incorporadas ao cotidiano de qualquer profissional, faz-se imperativo o autoconhecimento.
Por que falar em autoconhecimento?
Porque um bom gestor deve se ocupar em desvendar o ser humano que está por trás do profissional.
Como gerenciar os outros se nem sei ao certo qual o meu estilo gerencial?
E ao nível de relacionamento interpessoal? Como é minha interação com os outros?
E quanto a mim mesmo? Sei no que estou bem e o que devo melhorar em termos de liderança e gestão? Sei no que devo melhorar enquanto profissional?
Para gerenciarmos com competência e eficácia, é necessário refletir sobre a impressão que causamos aos outros, principalmente àqueles que lideramos e traçar um paralelo com os resultados que estamos obtendo versus o nosso modo de conduzir a equipe.
Projete-se no futuro!!!
Você já está aposentado, desfrutando a vista, construindo novos objetivos, apreciando a natureza numa tarde de Domingo ensolarada. De repente, você é parado por uma pessoa que lhe parece familiar, mas que no momento você não consegue lembrar quem é.
"Como vai você?", diz a pessoa.
Você, meio desconcertado, responde. "Eu vou bem, e você?", fazendo um esforço tremendo para lembrar-se dela.
"Talvez você não se lembre de mim, eu fui seu subordinado na empresa XYZ. Olha, eu te encontrei aqui e quero dizer que você foi uma pessoa importantíssima na minha vida. Você foi um líder muito especial naquele momento porque você..."
Agora pense: o que você gostaria de ouvir sobre sua atuação como líder?
O que você está fazendo para construir uma visão positiva sobre o seu futuro?
Como está transformando talentos em valor agregado ao cliente?
O que está fazendo de relevante para que as pessoas o considerem um líder especial? Ou um profissional especial?
Saber inspirar os talentos da organização, orientá-los a se moverem numa direção valorosa para eles próprios, para os clientes e para a organização, não é uma tarefa fácil. Mas é preciso fazê-lo.
O líder eficaz é aquele que faz o que é preciso ser feito para criar valor para os diversos stakeholders (partes interessadas: acionistas, comunidade, clientes, empregados, fornecedores) da empresa, conectando-se às circunstâncias da mudança e agregando as oportunidades que ela apresenta.
Portanto, o foco de qualquer líder na atualidade é o futuro. Na medida em que ele faz uma previsão onde o futuro está e quais as oportunidades de crescimento, pode tomar atitudes específicas para que este futuro aconteça.
Estar conectado com as mudanças, ter sensibilidade contextual, saber decifrar e se ajustar a condições mutantes deve ser uma das competências mais importantes para que o líder crie o sucesso sustentado da organização e de seus talentos. Só é possível enfrentar o futuro se os talentos da organização estiverem conectados com os desafios do novo ambiente.
Sua diferenciação estará no modo como se relaciona e cria experiências significativas para seus clientes.
As pesquisas de Geralt Zaltman, autor do livro "Afinal, o que os clientes querem?" demonstram que nos dias atuais 80% dos novos produtos e serviços fracassam, provavelmente porque não satisfazem as verdadeiras necessidades sensoriais e emocionais, assim como as expectativas das pessoas.
Isso significa que as empresas quebram e os profissionais são demitidos não por causa do mercado que está em baixa, mas porque o conhecimento da empresa e/ou do profissional já não é mais relevante para o cliente.
O que você vem fazendo para que o mesmo não ocorra consigo próprio?
Fonte: Alberto Pirró Ruggiero
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