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1 - As pessoas obcecadas pelo trabalho não mantêm um equilíbrio entre a vida pessoal e profissional. Não encontram tempo para um momento de descontração, mesmo que seja algo simples como fazer uma caminhada, assistir a um bom filme ou ouvir uma música que goste.
2 - Mas não são apenas os momentos de lazer que os workaholics deixam de lado. Geralmente, o relacionamento com a família também é colocado em segundo plano. Ele não consegue conversar com o cônjuge, acompanhar o desenvolvimento dos filhos e tampouco fazer uma simples ligação para as pessoas mais próximas e que o amam.
3 - Como prioriza apenas o trabalho, não encontra outras atividades para seu próprio bem. Isso compromete o relacionamento com os familiares, os amigos e termina no "isolamento".
4 - A sua vida tem duas prioridades: metas e obrigações que precisam ser cumpridas, mesmo que isso o leve ao desgaste físico e mental.
5 - A compulsão pode levar o indivíduo a perder a própria identidade e, por conseguinte, não reconhecer seus próprios limites. Respira 100% trabalho e tem a sua autonomia comprometida. Acredita que sua vida é resumida à empresa.
6 - A preferência pelo ambiente de trabalho à própria casa é notória. O vício o leva a chegar mais cedo e sempre sair depois dos colegas. E se alguém questiona o motivo do expediente prolongado, o workaholicalega que precisa adiantar alguma atividade e isso se repete e quase ou durante toda a semana.
7 - Caso a energia do seu departamento seja desligada, isso não é problema. Ele reúne algum material do trabalho e assim que chega à residência, senta-se à mesa, não para fazer uma refeição, mas sim para rever algum relatório ou listar as prioridades para o dia seguinte. Ah, o computador, lógico, também é um ótimo companheiro para um viciado no trabalho fechar o dia com "chave de ouro". Afinal, sua produtividade conta com a aliada tecnologia.
8 - Quando a sexta-feira chega, ele se sente desanimado, porque passará dois dias longe da empresa. Para aliviar a sua "angústia", leva alguma atividade para fazer em casa. Quando o Fantástico começa, sua alegria torna-se visível porque a "segundona" é muito bem-vinda.
9 - Se o calendário marca que um feriado está próximo e se o mesmo for prolongado, não consegue controlar o sentimento de inconformismo. Afinal, não encontra motivos para deixar de trabalhar, feriado é um dia como outro qualquer.
10 - Férias? As férias já estão próximas? Que péssima notícia para um viciado no trabalho. Lógico que durante sua ausência, surgirão problemas e como a empresa vai se "virar" sem sua presença? Ele sempre tenta adiar ou entrar em acordo com a organização, para não ficar tanto tempo ausente.
11 - Aposentadoria é uma palavra de baixo calão e que apavora o viciado pelo trabalho.
12 - Caso precise tirar alguns dias de licença médica, entra em desespero e mesmo que esteja com uma doença infectocontagiosa como "catapora", coitados dos colegas de trabalho. Ele é capaz de usar blusas com mangas compridas em pleno verão, apenas para esconder as marcas das "bolinhas" e a irritação na pele.
13 - O "workaholic" está sempre competindo com os demais profissionais e consigo, isso porque está disposto a extrapolar os próprios limites.
14 - A sua motivação, geralmente, resume-se à ganância, à vaidade, à necessidade de se autoafirmar e uma ideia fixa de assimilar completamente o ritmo acelerado do mercado trabalho.
15 - De tanto priorizar apenas o trabalho, o "workaholic" se esquece de que precisa cuidar da saúde. Os reflexos, cedo ou tarde, surgirão e as consequências mais comuns são: exaustão física e mental; alterações na pressão arterial; problemas cardíacos; insônia; dores de cabeça; depressão; complicações gástricas; alteração no humor; agressividade, entre outros.
Fonte: Patrícia Bispo
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